A Vieira de Castro e a Associação de Moradores das Lameiras foram as grandes vencedoras da segunda edição do “Prémio + Igual”, promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão para distinguir empresas e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que se destacam pela implementação de políticas e práticas exemplares na promoção da igualdade de género e pela adoção de medidas que facilitam a conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal.
A entrega dos galardões decorreu esta terça-feira de manhã, nos Paços do Concelho. No setor empresarial foram também distinguidas as empresas ROQ e AAC Têxtil com o segundo e terceiro lugares, respetivamente.
Jorge Faria, presidente da Associação de Moradores das Lameiras, manifestou satisfação pelo reconhecimento. “Este prémio enche-nos de orgulho. Temos trabalhado para valorizar igualmente homens e mulheres e é esse caminho que queremos continuar a seguir.”
Nuno Teixeira, diretor de Recursos Humanos da Vieira de Castro, sublinhou que o prémio valida o percurso da empresa e que “este reconhecimento mostra que a Vieira está no caminho certo. Reflete o nosso compromisso com a igualdade, a não discriminação, a inclusão, a transparência salarial e a progressão de carreira.”
Com o “Prémio + Igual”, a autarquia pretende incentivar a adoção de medidas concretas que promovam a igualdade entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação, contribuindo igualmente para a melhoria da qualidade do emprego.
A cerimónia desta manhã contou com a presença da vereadora da Igualdade e Integração, Susana Pereira, e com o vereador da Economia e Empreendedorismo, Augusto Lima.
Susana Pereira reforçou o impacto destas boas práticas “que servem de exemplo e ajudam a melhorar o percurso coletivo. Não se trata apenas da meta, mas do caminho que constroem com os seus trabalhadores. Quando as pessoas se sentem respeitadas e felizes, a empresa funciona melhor”. Já o vereador da Economia e Empreendedorismo destacou a evolução do tecido empresarial famalicense e o progresso significativo nas práticas de responsabilidade social. “Ano após ano, temos assistido a uma evolução positiva nas práticas de responsabilidade social, nomeadamente em termos salariais e em questões de género, mas também na integração de pessoas com deficiência. É um caminho longo a ser percorrido, mas estamos no rumo certo”.
Recorde-se que entre os critérios avaliados estão o compromisso objetivo e comprovado das entidades com a igualdade, a representação equilibrada em cargos de decisão e a existência de políticas de conciliação, como horários flexíveis, regimes adaptáveis, jornada contínua, trabalho a tempo parcial e protocolos com serviços de proximidade.