Mais e melhor habitação e habitação mais acessível é o que está na base das várias respostas que o Município de Vila Nova de Famalicão tem no terreno para combater os problemas habitacionais dos famalicenses.
É o caso da construção de 331 novos fogos – 210 dos quais já em fase de obra – que representam um investimento de 44 milhões de euros, em Gondifelos, Castelões, Delães, Bairro, Carreira, Mogege, Oliveira São Mateus, Oliveira Santa Maria, Bairro e Telhado.
Esta segunda-feira, 2 de junho, em Castelões, num dos edifícios multifamiliares em construção, o autarca Mário Passos explicou que todos estes novos fogos são destinados a arrendamento acessível, um novo segmento de habitação pública em Famalicão destinado às famílias da classe média do concelho.
Na apresentação que fez à imprensa, Mário Passos elencou ainda um conjunto de outras medidas implementadas pela autarquia para responder à crise no setor da habitação.
É o caso da venda de lotes a custos acessíveis destinada aos jovens que pretendem construir. Para já estão identificados 20 lotes em Fradelos, Landim, Ribeirão e Castelões. “Sabemos das dificuldades que os jovens têm em encontrar soluções de habitação e com esta ajuda procuramos sobretudo ser um agente facilitador para que possam adquirir lotes e idealizar a sua habitação”, explicou o edil.
A reabilitação do parque habitacional municipal, num investimento de 17,4 milhões de euros, que vai permitir a intervenção em 309 habitações e os apoios atribuídos no âmbito do programa Casa Feliz foram também evidenciados pelo edil.
No caso do programa Casa Feliz, recorde-se que a autarquia já apoiou perto de 400 famílias, num investimento de 1.7 milhões de euros, na realização de obras de conservação, reparação ou beneficiação de habitações degradadas, bem como para a realização de melhorias em termos de eficiência energética e de condições de acessibilidade para pessoas com problemas de mobilidade.
Já a vertente do Casa Feliz de apoio à renda representa até ao momento um investimento de 2.7 milhões e um alcance de 2800 famílias. “Pequenas grandes intervenções que nos tem permitido melhorar significativamente as condições de habitabilidade dos famalicenses”.
“O somatório de todos estes contributos são a resposta à necessidade que diagnosticámos. Habitação não é um privilégio, é um direito que estamos empenhados em garantir aos famalicenses”, disse.