Aplicação para a prevenção do risco de cheias

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Aplicação para a prevenção do risco de cheias

21-11-2016

O Municipio de Vila Nova de Famalicão vai desenvolver uma aplicação para a prevenção do risco de cheias no concelho. O município é o parceiro piloto de Portugal no projeto Flood-serv (http://www.floodserv-project.eu/) que tem a duração de três anos e que foi aprovado no âmbito de uma candidatura ao H2020, financiado pela União Europeia, para a prevenção de risco de cheia.
Para além do município de Vila Nova de Famalicão, o projeto conta com parceiros em Espanha, Roménia e Itália.
O objetivo principal do FLOOD-serv é promover uma aplicação de serviço público que incentive e capacite os cidadãos a contribuírem com informações e dados relacionados com a possibilidade de inundações, de forma a ajudar ações de resposta mais rápidas e eficientes, por parte das autoridades públicas e pessoal de emergência.
Por outro lado através desta aplicação pretende-se uma melhor utilização dos dados disponíveis para a identificação de potenciais impactos que os riscos naturais como as inundações podem ter nas pessoas, nos territórios e na natureza. Ao melhorar os sistemas de comunicações de alerta e de emergência será também possível informar o público sobre a exposição a riscos naturais, dando a oportunidade das populações se prepararem para eventuais impactos.
Tecnicamente, o projeto irá se concentrar no desenvolvimento de uma plataforma colaborativa que ligará os cidadãos, as autoridades públicas e outras partes interessadas permitindo que o público seja advertido em massa e que as medidas possam ser tomadas para reduzir os efeitos adversos da inundação.
Hoje em dia, os riscos de cheias são importantes e constituem um problema grave em toda a Europa. As inundações colocam em risco vidas humanas, causando enormes consequências ambientais, humanas e económicas.
De acordo com a diretiva "Inundações" (Diretiva 2007/60 / CE), todos os países europeus devem cooperar mais estreitamente para reduzir o risco de inundações. Neste momento, os países têm modelos separados e diferentes abordagens para a gestão de inundações, prevenção de inundações e diferentes prioridades para medidas de mitigação.
Com esta ferramenta, pretende-se envolver os cidadãos no processo de gestão de riscos de inundação, bem como mecanismos de resposta baseados nas tecnologias capazes de encorajar uma ação coletiva real e mudanças de comportamento.

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