Em Vila Nova de Famalicão, cerca de 50% dos alunos que entraram no Ensino Secundário escolheram a via profissionalizante.
No total, no ano letivo 2024/2025 são assim quase 1900 os alunos que prosseguiram estudos numa escola de Ensino Profissional do concelho, posicionando Famalicão como um dos concelhos da região que mais alunos têm a frequentar o Ensino Profissional.
“As nossas escolas profissionais estão cada vez mais capacitadas para formar quadros de excelência, orientados para o desenvolvimento, inovação e indústria 5.0 e para dar resposta às necessidades do tecido empresarial do concelho”, apontou Mário Passos.
Uma realidade que sairá reforçada com os sete novos Centros Tecnológicos Especializados (CTE) que estão a nascer no concelho e que representam um investimento de cerca de 8 milhões de euros apoiados pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
“Uma nova geração de escolas que vão impulsionar o ensino profissional e tecnológico, melhor apetrechadas e capazes de responder aos novos desafios da indústria e da digitalização”, disse.
E foi precisamente para acompanhar de perto a construção de um destes CTE que Mário Passos esteve na passada quinta-feira, 26 de setembro, na Escola Profissional CIOR.
O autarca esteve acompanhado pelo vereador da Educação, Augusto Lima, e pelo diretor da CIOR e também presidente da Associação Nacional de Escolas Profissionais, Amadeu Dinis.
No caso da CIOR o investimento é de 1,7 milhões de euros, num CTE vocacionado para a indústria e a metalomecânica, que estará equipado e preparado para o ensino de cursos como o de Técnico de Desenho de Construções Mecânicas e Técnico de Maquinação e Programação CNC.
Recorde-se ainda que recentemente o Município criou a Rede Local de Centros Tecnológicos Especializados de Vila Nova de Famalicão, que envolve os sete CTE do território: a Escola Profissional Forave, o Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, o Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado, o Agrupamento de Escolas D. Sancho I e a Escola Profissional CIOR.
“Queremos trabalhar em rede para potenciar a articulação e a intercooperação na implementação entre os CTE, mas também criar sinergias que possam impulsionar o ensino para patamares de inovação e especialização tecnológica, valorizando as qualificações intermédias e o crescimento da formação de nível secundário com certificação profissional”, acrescentou o autarca.