Passos Coelho anuncia Variante Norte Sul para Famalicão como solução para a EN14
29-01-2015
A criação de uma Variante Norte-Sul em Vila Nova de Famalicão, com ligações diretas às zonas industriais de Ribeirão e Lousado, e a construção de uma nova ponte sobre o rio Ave de acesso à Trofa é a solução para acabar com o estrangulamento da Estrada Nacional 14, no concelho famalicense. O novo eixo rodoviário foi anunciado este sábado, 31 de janeiro, pelo Primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, durante uma visita à empresa Continental Mabor, localizada em Lousado, e que está a comemorar o seu 25.º aniversário.
"Uma solução económica e eficiente que contou com a cooperação de todas as instâncias envolvidas, desde a CCDR-N, às Estradas de Portugal (EP), municípios de Famalicão, Trofa e Maia e empresários da região", afirmou Passos Coelho.
A solução, que inclui ainda uma circular à Trofa entre outras beneficiações, foi apresentada pelo Presidente da EP, António Ramalho, que considerou o projeto "inteligente, rigoroso e vantajoso". Em concreto, em território famalicense está previsto o prolongamento do perfil da atual Variante Nascente à cidade (duas faixas para cada sentido) através da Nacional 14, entre Calendário e a Trofa, e a criação de duas novas estradas. Uma que fará a ligação com a Zona Industrial de Sam, em Ribeirão, a partir da rotunda do Sr. dos Perdões, em Ribeirão, – vulgarmente conhecida como rotunda do Lago Discount -, e outra com ligação à Zona Industrial de Lousado, a partir de uma nova rotunda que vai nascer mais a sul e que vai ter ligação com a nova via intermunicipal Famalicão-Trofa. Esta nova artéria, que passará pelas traseiras do Hospital da Trofa, incluirá uma nova travessia sobre o Rio Ave e fará a ligação do trânsito com a autoestrada Porto-Braga (A3) e com a ferrovia (Estação da Trofa). Esta nova via paralela à Nacional 14 terá como função fazer a redistribuição do tráfego de mercadorias de forma mais eficiente, libertando a atual estrada para o tráfego ligeiro.
“Isto significa um acesso muito fácil para atravessar todo o concelho famalicense na perspetiva Sul-Norte, entre Ribeirão e Gavião, passando por Lousado, Vilarinho das Cambas, Calendário, Antas e Famalicão", referiu o Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha. E acrescentou: “Será uma nova via rápida, qualificada, confortável e segura”.
O presidente das Estradas de Portugal, António Ramalho, classificou ainda a solução encontrada como uma “proposta racional que permite a resolução do problema” e adiantou que a obra vai avançar já em 2015 nas duas partes, a norte e a sul, “onde já existem estudos e trabalho feito com as Câmaras Municipais”, e que estará previsivelmente concluída em três anos.
Paulo Cunha, destacou também as virtudes e a importância do projeto apresentado, salientando que se trata de uma "solução exequível, adequada e que não compromete o futuro do país e as gerações vindouras, representando um ato de justiça e merecimento para com esta região".
O autarca destacou ainda o facto de "o Primeiro-ministro não ter vindo a Famalicão anunciar nenhuma estrada, mas sim calendarizar uma obra, apresentando um mapa, um cronograma. Sabemos que os meios financeiros estão disponíveis, e já temos um faseamento da execução dessas obras", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, notoriamente satisfeito com a garantia de que “o concelho e a região acabam de ganhar uma obra importante para o presente das empresas e dos cidadãos, mas sobretudo decisiva para o futuro da nossa comunidade".
Refira-se que a solução proposta em 2010 representava uma nova "autoestrada" não portajada que implicava custos demasiados elevados para o país e que não fazia o aproveitamento da malha de autoestradas existentes na região. A solução agora apresentada prevê um investimento bastante mais reduzido, explorando as boas acessibilidades já existentes, nomeadamente a A3 e a A7.
Recorde-se ainda que a EN14, entre a Maia e Vila Nova de Famalicão, é atravessada diariamente por cerca de 30 mil veículos, uma boa parte deles pesados, e há muitos anos que autarcas e empresários dos três concelhos reclamam uma via alternativa.
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30-01-2015Passos Coelho anuncia Variante Norte Sul para Famalicão como solução para a EN14 Imagens: FAMA TV
Passos Coelho anuncia Variante Norte Sul para Famalicão como solução para a EN14
29-01-2015
A criação de uma Variante Norte-Sul em Vila Nova de Famalicão, com ligações diretas às zonas industriais de Ribeirão e Lousado, e a construção de uma nova ponte sobre o rio Ave de acesso à Trofa é a solução para acabar com o estrangulamento da Estrada Nacional 14, no concelho famalicense. O novo eixo rodoviário foi anunciado este sábado, 31 de janeiro, pelo Primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, durante uma visita à empresa Continental Mabor, localizada em Lousado, e que está a comemorar o seu 25.º aniversário.
"Uma solução económica e eficiente que contou com a cooperação de todas as instâncias envolvidas, desde a CCDR-N, às Estradas de Portugal (EP), municípios de Famalicão, Trofa e Maia e empresários da região", afirmou Passos Coelho.
A solução, que inclui ainda uma circular à Trofa entre outras beneficiações, foi apresentada pelo Presidente da EP, António Ramalho, que considerou o projeto "inteligente, rigoroso e vantajoso". Em concreto, em território famalicense está previsto o prolongamento do perfil da atual Variante Nascente à cidade (duas faixas para cada sentido) através da Nacional 14, entre Calendário e a Trofa, e a criação de duas novas estradas. Uma que fará a ligação com a Zona Industrial de Sam, em Ribeirão, a partir da rotunda do Sr. dos Perdões, em Ribeirão, – vulgarmente conhecida como rotunda do Lago Discount -, e outra com ligação à Zona Industrial de Lousado, a partir de uma nova rotunda que vai nascer mais a sul e que vai ter ligação com a nova via intermunicipal Famalicão-Trofa. Esta nova artéria, que passará pelas traseiras do Hospital da Trofa, incluirá uma nova travessia sobre o Rio Ave e fará a ligação do trânsito com a autoestrada Porto-Braga (A3) e com a ferrovia (Estação da Trofa). Esta nova via paralela à Nacional 14 terá como função fazer a redistribuição do tráfego de mercadorias de forma mais eficiente, libertando a atual estrada para o tráfego ligeiro.
“Isto significa um acesso muito fácil para atravessar todo o concelho famalicense na perspetiva Sul-Norte, entre Ribeirão e Gavião, passando por Lousado, Vilarinho das Cambas, Calendário, Antas e Famalicão", referiu o Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha. E acrescentou: “Será uma nova via rápida, qualificada, confortável e segura”.
O presidente das Estradas de Portugal, António Ramalho, classificou ainda a solução encontrada como uma “proposta racional que permite a resolução do problema” e adiantou que a obra vai avançar já em 2015 nas duas partes, a norte e a sul, “onde já existem estudos e trabalho feito com as Câmaras Municipais”, e que estará previsivelmente concluída em três anos.
Paulo Cunha, destacou também as virtudes e a importância do projeto apresentado, salientando que se trata de uma "solução exequível, adequada e que não compromete o futuro do país e as gerações vindouras, representando um ato de justiça e merecimento para com esta região".
O autarca destacou ainda o facto de "o Primeiro-ministro não ter vindo a Famalicão anunciar nenhuma estrada, mas sim calendarizar uma obra, apresentando um mapa, um cronograma. Sabemos que os meios financeiros estão disponíveis, e já temos um faseamento da execução dessas obras", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, notoriamente satisfeito com a garantia de que “o concelho e a região acabam de ganhar uma obra importante para o presente das empresas e dos cidadãos, mas sobretudo decisiva para o futuro da nossa comunidade".
Refira-se que a solução proposta em 2010 representava uma nova "autoestrada" não portajada que implicava custos demasiados elevados para o país e que não fazia o aproveitamento da malha de autoestradas existentes na região. A solução agora apresentada prevê um investimento bastante mais reduzido, explorando as boas acessibilidades já existentes, nomeadamente a A3 e a A7.
Recorde-se ainda que a EN14, entre a Maia e Vila Nova de Famalicão, é atravessada diariamente por cerca de 30 mil veículos, uma boa parte deles pesados, e há muitos anos que autarcas e empresários dos três concelhos reclamam uma via alternativa.