Os documentos
estão
no formato PDF;
para ler esses textos,
precisará de ter instalado
o Adobe Acrobat Reader no
seu computador.
|
|
Relatório
|
|
Enquadramento geral
|
|
O Boletim Económico de
outubro de 2016, elaborado pelo Banco de Portugal, refere que
a economia portuguesa manteve ao longo de 2016 alguns dos traços
fundamentais que têm caracterizado a recuperação económica em
curso desde 2013.
O ritmo de crescimento da atividade tem sido inferior ao observado
em anteriores ciclos económicos, condicionado nomeadamente pelos
elevados níveis de endividamento dos setores público e privado,
por uma evolução demográfica adversa e por um enquadramento macroeconómico
caracterizado por um dinamismo relativamente fraco da procura
externa.
Num quadro de crescimento do emprego e de redução marcada do desemprego,
a produtividade do trabalho tem registado uma relativa estabilização
nos últimos trimestres.
Ainda segundo o BdP, as projeções para a economia portuguesa apontam
para uma desaceleração do PIB, de 1,6% em 2015 para 1,1% em 2016.
Na proposta de Orçamento de Estado para 2017, o Governo prevê
que a economia portuguesa crescerá 1,5%, e a inflação deverá atingir
os 1,5%. |
|
O Orçamento
Municipal
|
|
As Grandes Opções do Plano
do Município para 2017 estão alinhadas com a prossecução da visão
estratégica formulada pelo Plano Estratégico "Famalicão Visão'25".
O Plano Estratégico "Famalicão Visão'25" estabelece a seguinte
visão estratégica para o futuro coletivo da comunidade famalicense:
Seremos uma comunidade verde tecno-industrial global, num território
verde multifuncional.
As Grandes Opções do Plano do Município estão estruturadas em
Agendas Estratégicas de Desenvolvimento e Programas, que enquadram
as medidas políticas do Município nas suas diversas áreas sob
a sua responsabilidade.
Neste sentido, as Agendas Estratégicas de Desenvolvimento e os
respetivos Programas estão alinhadas com os Programas-Estrela
do Plano Estratégico "Famalicão Visão'25".
Em 2017, será dada uma especial ênfase à afirmação do Programa-Estrela
"Força V - Famalicão Voluntário". Neste sentido, pretende-se afirmar
Vila Nova de Famalicão como um laboratório de inovação social
decorrente de interações e do capital sociocultural e uma comunidade
aberta e colaborativa.
A política orçamental continuará a assentar em princípios de rigor,
prudência e transparência, procurando manter-se uma atenção redobrada
ao princípio da equidade intergeracional.
O valor do orçamento do Município de Vila Nova de Famalicão totaliza
85.927.246,62€. |
|
Quadro 1 - estrutura Orçamento 2017
|
|
|
Figura 1 - estrutura Orçamento 2017
|
|
|
|
O superativ corrente
previsto no orçamento para 2017 é de 21.492.084€, ao qual deduzindo
as amortizações médias de empréstimos no total de 2.813.215€,
origina um saldo de "poupança corrente" no montante de 18.678.869€.
Deste modo, o equilíbrio orçamental está perfeitamente assegurado,
dando cumprimento ao estipulado no regime financeiro das autarquias
locais (Lei 73/2013, de 3 de setembro).
A elaboração do Orçamento para 2017 assentou nos princípios e
nas regras previsionais estabelecidas no DL nº 54-A/99, de 22
de fevereiro (POCAL).
As rubricas de "Impostos Diretos", "Impostos Indiretos" e "Taxas,
Multas e Outras Penalidades" foram orçamentadas pela média dos
últimos 24 meses.
Nas Transferências do Estado, os valores da participação dos Municípios
nos impostos do Estado (Fundo de Equilíbrio Financeiro, Fundo
Social Municipal, e IRS) correspondem aos valores que vigoram
para o ano de 2016. |
|
Figura 2 - distribuição da Receita por
rubricas - 2017
|
|
|
|
As despesas com o pessoal,
e a aquisição de bens e serviços para o regular funcionamento
da câmara municipal, representam 88% das despesas correntes, e
57% das despesas totais previstas.
As despesas com a aquisição de bens de capital que se encontram
devidamente desagregadas no Plano Plurianual de Investimentos
(PPI), totalizam 21.903.355€.
A contribuição do município para o Fundo de Apoio Municipal (FAM),
iniciada em 2015, será de 2.933.154€, ao longo de 7 anos. Em 2017
encontra-se devidamente inscrito, na rubrica de Ativos Financeiros,
o valor do 3º ano de contribuição do município para o FAM no montante
de 419.022€. |
|
Figura 3 - distribuição da Despesa por
rubricas - 2017
|
|
|
|
Considerações
finais
|
|
Nos anexos I e II são
apresentados os compromissos plurianuais registados e as responsabilidades
contingentes.
O anexo III corresponde ao mapa das entidades participadas pelo
município, á data de 21 de outubro de 2016.
Importa referir a inaplicabilidade da norma constante do artigo
41º a 44º da Lei 73/2013, de 3 de setembro, por falta de regulamentação
publicada.
Contudo, e apesar dessa inaplicabilidade, o município apresenta
um QPPO (Quadro Plurianual de Programação Orçamental) com os totais
de receita e de despesa previstos para o horizonte temporal 2017-2020.
Não é prevista nenhuma atualização, para 2017, aos valores das
taxas e outras receitas municipais, contempladas no Código Regulamentar
de Taxas, Licenças e Outros Serviços do Município. |
|
Anexo I - Compromissos Plurianuais |
Anexo II - Responsabilidades Contingentes |
Anexo III - Entidades Participadas |
|
|
|
|
|
|