Agenda Municipal / Teatro Eu nunca vi um helicóptero explodir (Estreia)
22 a 24 Abr
Programação da Casa das Artes
Casa das Artes - Grande Auditório| Dia 22 e 23 (quinta-feira e sexta-feira): 20h15 | Dia 24 (sábado): 11h00
Horários sujeitos a confirmação | Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 3 Euros
Encenação de Luísa Pinto | Interpretação: António Durães, Filipa Guedes, Luisa Pinto, Rui de Noronha Ozório, Constança Antunes e o jornalista Fernando Alves | Coproduçao: Narrativensaio-AC com a Casa das Artes de V. N. Famalicão e a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo | Classificação: M/12 e Duração: 90 min
De Catarina Ferreira de Almeida e Joel Neto.
Numa casa no campo, por via da pandemia da covid-19, um homem e uma mulher têm de escrever em conjunto uma peça de teatro. O que na vida de todos os dias não ousariam dizer um ao outro alimenta a escrita, esbatendo fronteiras entre fantasia e realidade. No palco, pessoas filmadas evocam perplexidades e interpelam os actores. E o diálogo conjugal, cómico ou simplesmente cruel, redime-se numa rotina criativa propiciada pela mudança da cidade para a aldeia. Que casal será este, afinal? O que vêem nele os novos vizinhos e até os amigos do passado? A que lugar pertencem esse homem e essa mulher: à aldeia onde se reencontraram ou à cidade onde se conheceram? E como poderão escrever sobre isso, juntas, duas pessoas com impulsos criativos e métodos de trabalho tão distintos – ela que escreve para dizer o que pensa, ele que escreve para perceber o que sente?
Em fundo, a pandemia é vivida com especial dramatismo nos grandes agregados populacionais. O mundo debate-se com todos os géneros de restrições à liberdade, e a vida passa a ser vivida nos ecrãs. Um tempo assustador e fascinante, embora nem por isso para aquele casal – o confinamento sempre foi o seu modo de vida. Mas, a reboque desse privilégio, vem também a inquietante sensação de se viver à margem da realidade...
Uma reflexão sobre a evolução de um casamento, as rivalidades sobre as quais ele pode disputar-se, os desejos e as frustrações em jogo; o gesto criativo, os seus diferentes métodos e motores e a medida de conciliação a que é possível aspirar; os desafios de uma epidemia única em mais de cem anos e a vertigem daquilo a que chamámos aldeia global.
Teatro, cinema, radio, televisão, internet – eis um espectáculo que cruza todas essas linguagens.
Casa das Artes - Grande Auditório| Dia 22 e 23 (quinta-feira e sexta-feira): 20h15 | Dia 24 (sábado): 11h00
Horários sujeitos a confirmação | Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 3 Euros
Encenação de Luísa Pinto | Interpretação: António Durães, Filipa Guedes, Luisa Pinto, Rui de Noronha Ozório, Constança Antunes e o jornalista Fernando Alves | Coproduçao: Narrativensaio-AC com a Casa das Artes de V. N. Famalicão e a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo | Classificação: M/12 e Duração: 90 min
De Catarina Ferreira de Almeida e Joel Neto.
Numa casa no campo, por via da pandemia da covid-19, um homem e uma mulher têm de escrever em conjunto uma peça de teatro. O que na vida de todos os dias não ousariam dizer um ao outro alimenta a escrita, esbatendo fronteiras entre fantasia e realidade. No palco, pessoas filmadas evocam perplexidades e interpelam os actores. E o diálogo conjugal, cómico ou simplesmente cruel, redime-se numa rotina criativa propiciada pela mudança da cidade para a aldeia. Que casal será este, afinal? O que vêem nele os novos vizinhos e até os amigos do passado? A que lugar pertencem esse homem e essa mulher: à aldeia onde se reencontraram ou à cidade onde se conheceram? E como poderão escrever sobre isso, juntas, duas pessoas com impulsos criativos e métodos de trabalho tão distintos – ela que escreve para dizer o que pensa, ele que escreve para perceber o que sente?
Em fundo, a pandemia é vivida com especial dramatismo nos grandes agregados populacionais. O mundo debate-se com todos os géneros de restrições à liberdade, e a vida passa a ser vivida nos ecrãs. Um tempo assustador e fascinante, embora nem por isso para aquele casal – o confinamento sempre foi o seu modo de vida. Mas, a reboque desse privilégio, vem também a inquietante sensação de se viver à margem da realidade...
Uma reflexão sobre a evolução de um casamento, as rivalidades sobre as quais ele pode disputar-se, os desejos e as frustrações em jogo; o gesto criativo, os seus diferentes métodos e motores e a medida de conciliação a que é possível aspirar; os desafios de uma epidemia única em mais de cem anos e a vertigem daquilo a que chamámos aldeia global.
Teatro, cinema, radio, televisão, internet – eis um espectáculo que cruza todas essas linguagens.
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