O Município de Vila Nova de Famalicão já começou a distribuir os habituais cabazes solidários – compostos por bacalhau, azeite, aletria e açúcar – que, todos os anos, entrega por altura do Natal às famílias mais carenciadas do concelho.

De forma simbólica, e para assinalar o que acontece em todas as 39 comunidades de freguesia, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, entregou esta quinta-feira, dia 18, os primeiros cabazes solidários à presidente de Junta de Nine, Bárbara Sá, e a Bruno Domingues, presidente da União de Freguesias de Lemenhe, Mouquim e Jesufrei.

“Ao longo do ano, disponibilizámos uma série de apoios às famílias mais carenciadas do concelho e, nesta época especial, os cabazes são mais uma ajuda que prestamos para que possam ter um Natal mais acolhedor e uma ceia mais recheada”, salientou o edil.

Refira-se que os cerca de 5 mil cabazes cedidos pela autarquia são entregues a famílias sinalizadas pelos Serviços de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS) do Município e pelas Juntas de Freguesia do concelho.  

Bárbara Sá garantiu que este é um apoio “necessário e importante para a comunidade ninense”. Bruno Domingues lembrou também que “esta iniciativa permite dar algum conforto às famílias com um maior nível de necessidade”.

Recorde-se que a distribuição destes cabazes solidários é já uma tradição promovida pela autarquia famalicense. Este ano, a medida tem associado um investimento municipal de cerca de 140 mil euros.

No próximo ano, e no que diz respeito ao serviço de abastecimento de água, a autarquia liderada por Mário Passos opta, mais uma vez, por não refletir na fatura da grande maioria das famílias do concelho (1.º e 2.º escolões das tarifas variáveis) o aumento imposto pelas Águas do Norte, aplicando a atualização da tarifa à taxa de inflação apenas aos grandes consumidores de água (3.º e 4.º escalões das tarifas variáveis).

Em 2026, os famalicenses vão apenas ver refletida na sua fatura ambiental a atualização das tarifas do tratamento das águas residuais que, recorde-se, é calculada em função do consumo de água, e da recolha de resíduos sólidos. Quanto ao serviço de tratamento das águas residuais, a tarifa será atualizada à taxa de 2.1% para os 1.º e 2.º escalões e à taxa de 4% para o 3.º escalão e seguintes. No caso da recolha de resíduos sólidos, a tarifa será atualizada em cerca de 20%, num ano em que a autarquia passará a pagar mais 120% pela prestação do serviço, em virtude da entrada em vigor, no dia 1 de março, do novo contrato de recolha de resíduos que prevê que o município passe a pagar à entidade prestadora 59.68 euros por cada tonelada de resíduos recolhida, ao invés dos atuais 27 euros.

Feitas as contas, a atualização destas 3 tarifas representará, em média, um aumento na ordem dos 4% da fatura ambiental dos famalicenses. Veja-se um exemplo prático: uma família de quatro pessoas com tarifa familiar e um consumo médio mensal de 12 metros cúbicos, passará de uma fatura de 32,22 euros para uma fatura de 33,79 euros em 2026.

Mesmo com esta atualização, Famalicão mantém-se na lista dos concelhos da região com as tarifas mais baixas, uma vez que estes aumentos não se repercutem direta e proporcionalmente no valor final da fatura ambiental dos famalicenses. 

“Pelo rigor construtivo, qualidade dos materiais e coerência da linguagem arquitetónica” foram os fundamentos para a escolha deste projeto, que reabilitou a casa senhorial e a torre, recuperou a garagem de serventia e acrescentou a construção de um novo Pavilhão de Verão, melhorar o conforto e reforçar a relação entre arquitetura, luz e paisagem, recuperando a identidade familiar do lugar.

“Quando recuperámos a atribuição deste prémio, fizemo-lo precisamente com o objetivo de incentivar este tipo de intervenções, que valorizam o património existente e acrescentam modernidade, sem que a identidade se perca”, salientou o Presidente da Câmara, Mário Passos.

A requalificação da Quinta das Águas foi feita pelo atual proprietário, Jorge Silva, que desde o início teve como princípio a preservação do espaço.

“Quando tivemos a primeira conversa com os arquitetos, salientámos precisamente isso: queríamos recuperar o edifício, melhorar as áreas e o conforto, mas respeitar os elementos e o enquadramento da casa. E o resultado corresponde, fruto de um trabalho minucioso de todos os que tiveram intervenção nesta construção, dos arquitetos aos engenheiros, empreiteiro e todas as equipas de obra”, referiu o proprietário.

O espaço passa a contar com amplas áreas sociais no piso térreo, várias suítes distribuídas pela casa principal e pela torre — onde uma claraboia e uma escadaria em caracol são o elemento central de união dos espaços —, com sala de estar, sala de jantar, cozinha, arrumos, lavandaria e garagem, além de espaços de lazer como sala de cinema, balneários de apoio à piscina, áreas técnicas e um pavilhão transparente voltado para os espelhos de água.

A concurso nesta edição de 2025 foram apresentados três projetos, tendo a Quinta das Águas arrecadado o prémio no valor de 7.000,00 euros, cabendo 2.000,00 euros ao promotor e 5.000,00 euros à equipa projetista, recolhendo o voto do júri presidido pela Direção do Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística e constituído por um representante ou elemento designado da Divisão de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão; da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitetos Portugueses; da Ordem dos Engenheiros – Região Norte; da Direção Regional de Cultura do Norte; da Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património; e da Universidade Lusíada – Norte, Campus de Vila Nova de Famalicão – Faculdade de Arquitetura e Artes.

Recorde-se que o Prémio Januário Godinho foi criado em 2001 e, desde 2017, recuperado na sua essência, com o objetivo de promover a salvaguarda e valorização do património e dar visibilidade às boas práticas de reabilitação urbana. A distinção deste ano reforça o compromisso do município com intervenções que preservem a identidade arquitetónica famalicense, em linha com o legado de Januário Godinho, arquiteto marcante na história de Vila Nova de Famalicão e autor — entre tantos outros em Famalicão — do projeto dos Paços do Concelho.

A iniciativa contou com a participação de 21 projetos, desenvolvidos por alunos de cursos profissionais das escolas Camilo Castelo Branco, D. Sancho I, Padre Benjamim Salgado, INA, Oficina, FORAVE e CIOR, refletindo a diversidade de ideias, áreas de conhecimento e soluções com potencial de aplicação real.

Foram distinguidos quatro projetos vencedores, um em cada categoria, com prémios monetários no valor de mil euros, atribuídos por empresas locais.

Na Categoria Indústria, o projeto “Sistema de deteção de fugas da rede de ar comprimido”, desenvolvido pelos alunos Pedro Antunes, Leonardo Miranda e João Campos, da Escola Profissional FORAVE, arrecadou o prémio atribuído pela Continental Mabor. A proposta consiste num sistema de simulação capaz de detetar pequenas fugas de ar comprimido de forma rápida e autónoma, sem necessidade de intervenção humana, destacando-se pelo seu grau de inovação, exequibilidade e impacto económico e ambiental.

Na Categoria Tecnologias, o prémio atribuído pela CEVE – Cooperativa Elétrica do Vale do Este distinguiu o projeto X-WING, da autoria do aluno José Silva Cardoso, da Escola Profissional CIOR. O projeto apresenta um foguete modelo com um sistema de aterragem automatizado, inicialmente com paraquedas e, numa fase futura, com recurso a propulsão sólida para pouso controlado, trazendo para o contexto educativo tecnologias associadas à recuperação ativa de foguetes, habitualmente utilizadas por grandes agências espaciais.

Na Categoria Agroalimentar, o projeto “Desperdícios Alimentares”, desenvolvido por Gabriel Oliveira Torres, da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, foi premiado pelo Grupo Primor. O trabalho aborda o desperdício alimentar enquanto desafio global, explorando causas, impactos e soluções sustentáveis, promovendo a economia circular e a criação de novas oportunidades de negócio a partir do reaproveitamento de excedentes alimentares.

Já na Categoria Comércio e Serviços, o prémio atribuído pela Louropel distinguiu o projeto “Chair Confort”, das alunas Lara Ribeiro, Maria de Fátima Martins e Lara Santos, do Instituto Nun’Álvares. A proposta consiste numa cadeira de rodas multifunções, articulada e ajustável, concebida para melhorar a mobilidade, a segurança e o conforto no transporte de pessoas com mobilidade reduzida.

A entrega dos prémios realizou-se na passada sexta-feira, inserida no Boosting Famalicão Made IN, evento que decorreu no Centro de Estudos Camilianos, em Seide, afirmando o talento jovem como motor de inovação e desenvolvimento económico no concelho.

Geração Made IN tem 35 novas empresas 

O Boosting Famalicão Made IN integrou ainda dois momentos complementares.

O evento incluiu o reconhecimento de 35 novas empresas da Geração Made IN, que nasceram com o apoio do Município, valorizando percursos empreendedores e o impacto do programa Famalicão Made IN no apoio ao empreendedorismo e ao desenvolvimento económico local.

As novas empresas e ideias de negócio nasceram e são acompanhadas pelo Gabinete de Apoio ao Empreendedor, através da oferta de um conjunto alargado de serviços, que vão desde o desenvolvimento da ideia de negócio até à participação no programa de aceleração de startups, passando pelo apoio na elaboração de candidaturas a financiamento, consultoria e acompanhamento da gestão operacional do negócio, entre outros.

Grande parte destes projetos resultou da vontade de criação do próprio emprego, mas há também projetos que já se constituíram como empresas empregadoras.

O programa contemplou igualmente o Showcase 2.0, promovido em parceria com a UPTEC e a TECMINHO, com a apresentação de sete spinoffs e startups, reforçando a criação de parcerias e novas oportunidades de crescimento.

O Boosting Famalicão Made IN pretendeu, assim, impulsionar novas ideias, fortalecer scaleups e startups e aproximar jovens talentos do sistema científico e do tecido empresarial, consolidando um ecossistema de criação de valor que distingue Famalicão no contexto nacional e reforçando o compromisso do Município com a promoção do empreendedorismo jovem e a valorização do ensino profissional. 
]]> http://www.famalicao.pt/sofia-oliveira-recebida-por-mario-passos-apos-conquista-do-titulo-mundial-de-kickboxing </p><img src="http://www.famalicao.pt/op/image/?co=219947&h=23b82" width="600px" height="400px" border="0"/></p> A atleta famalicense Sofia Oliveira, recém-campeã do mundo de kickboxing na categoria K1 -60 kg, foi recebida na última sexta-feira, dia 5 de dezembro, pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, nos Paços do Concelho.

A receção teve como objetivo assinalar e reconhecer publicamente o feito histórico da atleta, que orgulha o concelho e o país. No passado dia 28 de novembro, Sofia Oliveira tornou-se a primeira mulher portuguesa a conquistar o título de Campeã do Mundo da WAKO, depois de vencer a final, por 3-0, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Com um percurso de cerca de 20 anos na modalidade, dos quais 12 ao serviço da seleção nacional, a campeã sublinhou a importância desta conquista e agradeceu o apoio da autarquia: “Agradeço imenso à Câmara Municipal por me ter ajudado durante estes anos todos de competição. O título significa o esforço a ser recompensado.”

Sofia Oliveira recordou ainda o longo trajeto até alcançar o ouro mundial, que considera ser “um orgulho e uma conquista gratificante”, sublinhando que o sucesso resulta de muitos anos de trabalho, persistência e sacrifício.

O presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, destacou não apenas o resultado alcançado, mas todo o percurso de superação da atleta. “Ganhar um título destes requer uma grande capacidade de superação, espírito de sacrifício, resiliência, disciplina e organização. A Sofia, para além de ser campeã do mundo, é exemplo de tudo o que está por trás deste feito”, referiu o autarca.

Atualmente a representar o Desportivo de Guimarães, Sofia Oliveira afirma-se como uma das maiores referências nacionais no kickboxing. Esta conquista vem reforçar o seu percurso de excelência e consolida o seu lugar entre as atletas de topo da modalidade.

O projeto de reabilitação da Quinta das Águas, a cargo do Atelier - Spaceworkers S.A., foi o grande vencedor da quinta edição do Prémio Januário Godinho, promovido pelo Município de Famalicão.

O júri destacou que “a obra da Quinta das Águas é a que mais corresponde ao pretendido pelos critérios de avaliação, dado o seu rigor construtivo, qualidade dos materiais e coerência da linguagem arquitetónica, sem se sobrepor ao edifício existente”.

A requalificação da propriedade do século XIX realizou-se através da recuperação integral da Casa Térrea e Torre, da Garagem de Serventia e da construção de um novo Pavilhão de Verão, com o objetivo de valorizar o património existente, melhorar o conforto e reforçar a relação entre arquitetura, luz e paisagem, recuperando a identidade familiar do lugar.

O espaço passa a contar com amplas áreas sociais no piso térreo, várias suites distribuídas pela casa principal e torre, sala de estar, sala de jantar, cozinha, arrumos, lavandaria, garagem, além de espaços de lazer como sala de cinema, balneários de apoio à piscina, áreas técnicas e um pavilhão transparente voltado para os espelhos de água.

A cerimónia de entrega do prémio, que visa reconhecer a qualidade das intervenções de reabilitação do património edificado no concelho, está agendada para o próximo dia 15 de dezembro, segunda-feira, pelas 18h00, nos Paços do Concelho, com a presença do presidente da Câmara Municipal, Mário Passos.

O Prémio Januário Godinho é atribuído por um júri presidido pela Direção do Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística e constituído por um representante ou elemento designado da Divisão de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão (DCT); da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitetos Portugueses (OA); da Ordem dos Engenheiros, Região Norte (OE); da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN); da Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património (APRUPP) e da Universidade Lusíada — Norte, Campus de Vila Nova de Famalicão — Faculdade de Arquitetura e Artes.

A iniciativa pretende travar a oferta de animais como presentes de Natal, uma prática que continua a resultar, todos os anos, no aumento significativo de devoluções após as festividades.

“A adoção deve ser um ato consciente e duradouro, nunca uma decisão tomada por impulso. Um animal é um companheiro de vida, não um objeto que se embrulha e se devolve”, afirma Mário Passos, presidente da Câmara Municipal, que considera esta “uma medida essencial e necessária".

O autarca reforça ainda que o município continuará a investir na proteção animal ao “garantir que cada animal adotado encontra uma família responsável e definitiva”.

Durante este período, o CROA mantém-se aberto para prestar esclarecimentos e acompanhar futuros processos de adoção, que serão retomados no início de janeiro.

A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, acompanhada pelo Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Santos Almeida, visitou esta terça-feira o Hospital de Famalicão.

A deslocação integrou o périplo que a governante está a realizar pelas Unidades Locais de Saúde do país, com o objetivo de avaliar a preparação do SNS para o período de Inverno e para o previsível aumento da afluência de utentes aos serviços de saúde.

Em Famalicão Ana Paula Martins foi recebida pelo novo presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Ave (ULS do Ave), Fernando Vales, e pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Pedro Oliveira, vereador responsável pela área da Saúde.

Durante a visita, Pedro Oliveira transmitiu à Ministra a total disponibilidade do Município para colaborar com o Ministério da Saúde nas intervenções consideradas necessárias no Hospital de Famalicão.

“Transmiti à Ministra da Saúde as preocupações que temos manifestado relativamente à necessidade de uma intervenção que melhore as condições do Hospital de Famalicão”, afirmou Pedro Oliveira.

O autarca reforçou ainda a abertura do Município para apoiar projetos de ampliação, modernização e reabilitação, tanto da estrutura física do hospital como ao nível dos equipamentos e serviços prestados à população.

Sublinhou que estas necessidades “estão alinhadas com o crescimento demográfico do concelho, devidamente identificadas e articuladas com a administração da ULS, refletindo a realidade atual de Vila Nova de Famalicão”.

Recorde-se que o Município está atualmente a investir na construção e reabilitação de sete unidades de cuidados de saúde primários, num compromisso financeiro de quase treze milhões de euros, distribuídos por obras de reabilitação, ampliação e construção de novas infraestruturas em diversas freguesias.

No seguimento desta prioridade política, o Presidente da Câmara, Mário Passos, tem agendada para os primeiros dias de janeiro uma reunião com a Ministra da Saúde, na qual pretende aprofundar estes temas e reforçar a cooperação institucional.

A Cimenteira do Louro, A.A.C. – Têxteis, Grupo ACA, a Ecoibéria, Grupo Continental, Grupo TMG, o Grupo Primor, a RNM, a Leica, Plastifa, Riopele, Surtec, a Vieira de Castro e a Vishay Eletrónica Portugal receberam o galardão mais alto da segunda edição da gala Created IN, realizada esta quinta-feira, uma cerimónia que reconheceu também o trabalho desenvolvido por mais 280 outras empresas nestes domínios. 

“Nesta segunda edição estamos a reconhecer mais empresas, num claro sinal de que estamos todos cada vez mais atentos às questões da sustentabilidade e da inovação e comprometidos com a competitividade e com o desenvolvimento equilibrado e responsável de Vila Nova de Famalicão”, assinalou o presidente de Câmara, Mário Passos.
 
O autarca apontou ainda o desafio de continuar a envolver todo o ecossistema empresarial e de conhecimento para fazer crescer Famalicão como uma das comunidades da Europa que melhor alia a qualidade de vida e a dinâmica empreendedora e inovadora.

“Queremos que o trabalho desenvolvido por estas 14 empresas sirva de exemplo e estímulo para que cada vez mais empresas abracem este percurso de excelência, contribuindo desta forma para a competitividade da economia local, para a criação de valor, para a atração e retenção de talentos, para a criação de emprego qualificado e, sobretudo, para a melhoria da qualidade de vida dos famalicenses”, disse o edil. 

“É um importante para nós, sendo uma empresa ligada ao setor químico, ver reconhecido o empenho com que trabalhamos para concretizar a certificação de qualidade na área ambiental, na segurança e qualidade, a que acrescentamos a sustentabilidade social num grupo que é um grande empregador e onde esta questão está sempre presente”, apontou Ricardo Machado, da RNM, uma das empresas galardoadas da noite.

Paulo Pereira, da AAC Têxteis, partilhou com a sala a experiência e a importância da sustentabilidade social. “É fundamental que os nossos colaboradores se sintam parte e estejam envolvidos no processo da empresa e sintam que a empresa também está lá para ajudar quando é necessário”. O CEO da AAC Têxteis elogiou ainda o papel do Município “por reconhecer o que está a ser feito e, desta forma, procurar contagiar outras empresas do concelho para fazer ainda mais e melhor”. 

Recorde-se que o Prémio Created IN é atribuído às empresas do concelho que revelem um desempenho de excelência nas quatro categorias em avaliação – Sustentabilidade Económica, Social e Ambiental e Inovação. 

Na sustentabilidade económica são reconhecidas as empresas distinguidas com o estatuto PME Excelência atribuído anualmente pelo IAPMEI, referente às duas últimas edições, as trinta empresas com maior volume de exportações do concelho e as empresas apoiadas pelo Programa Made2In, com projetos de investimento executados nos últimos dois anos.

Na avaliação de Sustentabilidade Social é reconhecida a certificação em vigar (as Normas SA 8000, Norma ISO 26000, NP 4469, ou outras), empresas parceiras de Programas Municipais nas áreas do desenvolvimento económico, da igualdade, da multiculturalidade, da educação e qualificação, da orientação vocacional, do empreendedorismo, da atração de talento, do desporto, da cultura, entre outras.

Os critérios para o reconhecimento de valor de sustentabilidade ambiental são os de empresas detentoras de certificação reconhecida, em vigor, na área ambiental (Norma ISO 14001, ou outras) e as que detêm projetos aprovados com financiamento comunitário nas áreas da descarbonização e eficiência energética.

No valor Inovação a avaliação é feita a empresas com certificação reconhecida, em vigor, na área da gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (Norma ISO 56002, NP 4457, ou outras), distinguidas com prémios inovação e que detêm projetos aprovados com financiamento comunitário nas áreas da Inovação e I&DT.